quarta-feira, 21 de março de 2012

Eletrobras assume 51% da Celg


Sindicato Rural busca melhorias para o abastecimento de energia de Cristalina

Texto: Maiana Neves
Foto: Luiz Carlos Cenci

Cristalina receberá reforço
no abastecimento de energia
 
No ano passado, a Eletrobras assinou Protocolo de Intenções com o Governo do Estado de Goiás, visando a participação no processo de saneamento financeiro da empresa Celg Distribuição S.A. (Celg D). No dia 7 de fevereiro deste ano, uma diretoria transitória assumiu a Celg, composta por seis diretores, sendo que três deles são da Eletrobras.
Segundo a assessoria da Eletrobras, a missão da diretoria transitória é executar as ações necessárias para acelerar a reorganização societária da Celg. “O prazo desse período transitório ainda não foi definido. É precipitado falar em ações operacionais quando ainda se está na fase de reorganização geral da empresa”, afirmou a assessoria sobre melhorias no abastecimento de energia para a cidade de Cristalina.
O Sindicato Rural de Cristalina (SRC) acompanha esta questão do abastecimento de energia na cidade, uma vez que os produtores rurais reclamam de constantes problemas nas propriedades. Segundo o presidente do SRC, Vitor Simão, em agosto do ano passado, o sindicato se reuniu com a diretoria da Celg para ser facilitador nas negociações entre a distribuidora de energia e os produtores que terão que ser indenizados. Isso porque a rede que será implantada para reforçar a distribuição de energia em Cristalina passará por algumas propriedades. Dessa forma, a Celg precisará negociar com os donos das fazendas a fim de indenizá-los.
Em janeiro, Vitor Simão e o deputado Valcenor Braz se reuniram com a diretoria da Celg para agilizar este processo de negociações com os produtores. No mês passado, o sindicato se reuniu com a diretoria de Planejamento da Celg para discutir a construção de 40 km de rede de 34 KV às margens da BR 040. O presidente do SRC acredita que até o mês de maio as passagens da rede de distribuição estejam resolvidas. “O que falta agora é a Celg chegar aos valores das indenizações para que se efetive a negociação. Vejo de forma positiva essa luta pela melhoria do abastecimento de energia para a cidade”, afirma Vitor Simão.

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