quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cristalina vai receber projeto de energia limpa


Estudo será feito a fim de buscar soluções para a crise energética da cidade

Maiana Neves
Fotos: Luiz Carlos Cenci  
        
A crise energética é um dos problemas que prejudica o desenvolvimento econômico de Cristalina. Na tentativa de sanar esta questão, a Prefeitura Municipal está apostando no projeto de fornecimento de energia limpa para a cidade. Segundo o secretário de Projetos e Convênios, Wanderlei Meireles, a Prefeitura firmou parceria com a empresa Agnys Energia para que seja feito um estudo a fim de viabilizar um projeto de monitoramento de pivôs por energia solar e de migração de todas as lâmpadas comuns dos prédios municipais para o sistema LED (Light Emitting Diode), que consome menos energia.
Pivô do produtor rural Geraldo Onzi,
onde será feito o monitoramento
pela empresa Agnys Energia
“Esse estudo inicial não irá trazer nenhum custo para a Prefeitura. Depois dessa etapa, iremos criar uma PPP (Parceria Pública Privada), a partir da aprovação de uma lei, para que possamos fazer licitação e contratar uma empresa para desenvolver o projeto elaborado a partir do estudo feito pela Agnys Energia”, explica o secretário.
A empresa que for licitada pela Prefeitura irá fazer a migração das lâmpadas comuns para as lâmpadas LED. “A previsão é que, já no primeiro mês de uso desta medida, haverá uma economia de 10% do consumo de energia elétrica”, completa Wanderlei Meireles.
Além disso, o projeto prevê a instalação de equipamentos para alimentar os pivôs com energia solar que serão monitorados para estudo de viabilidade. Os equipamentos serão instalados em um pivô da propriedade do produtor rural Geraldo Onzi. Para o produtor, é de grande importância o desenvolvimento deste projeto. “Esse projeto vai dar certo e será bom para toda a comunidade, porque vai sobrar energia para o município. Estive na Europa e verifiquei que os europeus trabalham com a energia solar e eólica. Se lá deu certo, aqui também vai dar”, afirma Geraldo Onzi.
         A expectativa é que a migração das lâmpadas traga uma economia de 80 mil reais por mês aos cofres da Prefeitura, recurso que poderá ser investido em infraestrutura para a cidade.

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