Cem
mulheres cristalinenses receberão atendimento psicossocial
Texto: Maiana
Neves
Foto:
Luiz Carlos Cenci
A partir de agora, as mulheres
vítimas de violência doméstica terão atendimento psicossocial por meio do
projeto “Amigas da Paz”. Segundo a coordenadora do trabalho, Luciana Cândida,
foi criada uma lei para colocar o projeto em prática. “O projeto Amigas da Paz,
que surgiu a partir do projeto federal Mulheres da Paz, prevê o tratamento de mulheres
que sofrem violência doméstica e que precisam resgatar a autoestima”, explica
Luciana Cândida.
Sandra Cavalcante, do Creas, e Luciana Cândida, coordenadora do projeto “Amigas da Paz” |
O projeto, que tem parceria com o
Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), prevê a
seleção de 100 mulheres que terão atendimento psicológico. As mulheres serão
atendidas ainda por ginecologistas, dentistas e assistentes sociais, além de
participarem de capacitações e palestras.
De acordo com a coordenadora do “Amigas
da Paz”, o tratamento não tem término. Isso porque quando as mulheres conseguem
vencer os traumas, elas passam a ser mediadoras de conflitos para ajudar outras
pessoas que sofrem violência.
O Creas tem papel fundamental no
projeto. “O nosso trabalho é acompanhar e tratar a família ou o indivíduo cujos
direitos foram violados. As mulheres que são encaminhadas vão passar por uma
avaliação psicossocial, com o trabalho de uma assistente social e uma
psicóloga. Depois terá tratamento até essa autoestima ser resgatada”, afirma Sandra
Cavalcante, diretora do Creas.
Para participar do projeto, as mulheres
devem fazer inscrição na sede localizada na rua Ipiranga, na esquina da rua
Tupi, próximo a loja Rochinha Material de Construção. Além das mulheres, os
companheiros e filhos também podem procurar atendimento. O telefone de contato é: (61) 3612-4200.
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